domingo, 8 de setembro de 2013

PEIXE URBANO REVERTE EFEITO NEGATIVO DE VÍDEO DE PORTA DOS FUNDOS COM HUMOR E INTELIGÊNCIA

Qualquer organização que queira se manter a vista dos seus consumidores precisa estar online, algumas até só existem neste ambiente virtual como o exemplo do site de compras coletivas Peixe Urbano. Acontece que o mundo online é tão bom para fazer publicidade quanto perigoso, pois constitui uma via de mão dupla, onde tanto a empresa pode publicar suas campanhas online para obter share como o consumidor pode reclamar pelo mesmo meio de seus produtos ou serviços, dando, portanto uma audiência negativa a empresa. E quando um produto ou serviço e exposto “pejorativamente” na mídia por humoristas, o que fazer? Acredito que revidar com humor é a melhor resposta, dando mais leveza ao assunto . Foi assim que o Peixe Urbano reverteu a critica em oportunidade, gerou mídia espontânea e simpatia do público.

Veja o vídeo abaixo do site Porta dos Fundos onde faz humor com a mecânica de funcionamento do Peixe Urbano.



Em resposta o Peixe Urbano publicou o seguinte post em sua FanPage.



E contou com a ajuda de seu “primo” Portal Peixereca para enfatizar a resposta e reverter a situação.




Ótimo exemplo de como reverter uma situação chata com humor e inteligência.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

MOMENTO ZERO DA VERDADE



Quando vemos um comercial de TV e depois buscamos nossos laptops para entender mais sobre o produto, quando precisamos de ingredientes específicos para um prato e usamos buscadores de internet para descobrir onde podemos encontrar o mais próximo possível de nós ou quando queremos saber mais detalhes daquela pessoa que desejamos conhecer pessoalmente antes do fato, estamos praticando o Z-MOT, sigla em inglês para ‘Momento Zero da Verdade’.
 Vamos entender como ocorria uma compra antes do advento da internet e compará-los a momentos atuais.

Numa compra tradicional passávamos por três passos clássicos, sendo eles; estímulo, prateleira e experiência. O primeiro passo, estímulo, traduz à publicidade do produto (cartazes, comerciais de TV, peças de revistas ou jornais) tornando-se público a oferta do produto bem como algumas especificações do mesmo. Após o estímulo vem a fase da prateleira, primeiro momento da verdade, onde o produto anteriormente exposto pela mídia situa-se lado a lado dos concorrentes. E por último a experiência, só ai, no segundo momento da verdade é que saberemos se o produto realmente entregou o que prometeu, ou seja, uma experiência satisfatória.
 
O ZMOT (momento zero da verdade) interpôs-se entre o estímulo e o primeiro momento da verdade.

Não temos mais tempo de sair procurando e pesquisando preços de produtos ou de perguntarmos a todos os conhecidos quais suas opiniões sobre o mais novo lançamento automotivo para decidirmos uma compra. Pense bem, você deve lembrar que faz pesquisas sobre serviços ou produtos quase diariamente em seu celular.  As opiniões e conceitos pessoais, o boca a boca de antes, hoje podem ser arquivamos e publicados, e assim como antes, atualmente tem uma influência enorme sobre a escolha deste ou daquele produto.

Quando buscamos informações, recomendações, localização ou preços de produtos antes de chegarmos as prateleiras através de tablets, celulares, computadores, ou qualquer dispositivo conectado a internet dizemos que tivemos o Momento Zero da Verdade.
Através deste conceito, podemos justificar os maciços investimentos em geração e gestão de conteúdo das grandes corporações para a internet.

Você está lá, no Momento Zero da Verdade?

Abaixo segue vídeo da Google abordando o assunto. Em Inglês.



FIM

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

Hoje é impossível não pensarmos nos impactos de quaisquer que sejam nossas ações, desde o simples jogar de lixo num lugar inapropriado, a opção por este ou aquele produto de empresas responsável ambiental ou não. Por isto que o paradigma da responsabilidade ambiental atua com força nunca antes vista, não se trata de pura ação de marketing e/ou publicidade, se trata do nível de preparação da cama onde mais tarde nós repousaremos. Ser responsável social não apenas é investir na seguridade de sua empresa, mas também investir na seguridade ocasional de crescimento dela. O ambiente é onde, invariavelmente, a organização fixa suas bases, não cuidar deste ambiente seria amedrontar o futuro da mesma.

Existem várias formas de contribuir com a conservação do meio ambiente, e não é privilégio das empresas esta incumbência, podemos desde contribuir com a reciclagem de resíduos que perdurariam por anos ou até mesmo séculos se jogados aleatoriamente por ai, a garantir o uso racional dos recursos naturais evitando a todo custo o desperdício e finalmente optar por produtos de empresas com selos verdes que intuam sua responsabilidade ambiental. Atualmente existe empresas que preocupam-se verdadeiramente com as causas da preservação, que fazem da responsabilidade ambiental parte de sua estratégia de desenvolvimento de produtos e processos. Como por exemplo, a Philipis que incentiva maciçamente a reciclagem dentro de suas dependências e investe cada vez mais em produtos de baixo impacto ambiental. 

Outro bom exemplo que podemos citar é o da rede de abastecimento de combustíveis Ypiranga que recentemente lançou um cartão de neutralizações de carbono, segundo a Ipiranga o abastecimento pago com este cartão garante a neutralização das emissões de CO2 (gás carbônico) de seu veiculo com o plantio equivalente de árvores necessárias para a absorção do referido gás da atmosfera - o gás carbônico é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa, fenômeno que contribui para o aquecimento global. A Mazda planta 5 árvores para cada carro Demio vendido no mundo desde de 1998, bancos como o HSBC compram créditos de carbono em face de investimento de neutralização de carbono. Empresas que não contribuem neste âmbito estão fadadas ao constrangimento publico e a desvalorização de sua imagem perante seus interessados.

Ser ambientalmente responsável representa visibilidade como empresa cidadã que atua com desenvolvimento sustentável e se torna mais competitiva por afinidade de seus clientes e consumidores.

Qualquer produto, ou serviço pode ser ambientalmente responsável, basta que para tanto haja o interesse na ação do mesmo. Com estas atitudes o mundo e nossa sobrevivência terão garantia de continuidade.

FIM

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

ESTRATÉGIA GENIAL DA CERVEJARIA POLAR

Antigamente os botecos eram marcados por ótimas resenhas com os amigos, discussão sobre futebol, paquera e um sem numero de interações possíveis numa mesa de boteco. Hoje, com o advento dos smartphones e seus infinitos recursos as pessoas continuam se reunindo em bares, mas para se isolarem em seu mundo virtual coletivamente. Quem nunca marcou com aquela turma para por a conversa em dia e a geral fica cada uma enfurnada em seus ambientes virtuais compartilhando frases de Clarice Lispector?

Pensando nisto a cervejaria gaúcha Polar desenvolveu um aparelho que bloqueia os sinais de operadores de telefones ao redor da mesa, tais como usados em presídios de segurança máxima.



Funciona assim: o porta-garrafas da Polar possui um dispositivo embutido que é ativado toda vez que recebe uma garrafa, acionando o bloqueador e anulando os sinais de telefonia celular. Assim ninguém mais fica alienado a seus dispositivos móveis, possibilitando a interação entres as pessoas, tão comum dos botecos brasileiros.

O raio de ação do dispositivo é de um metro e meio, área aproximada de uma mesa de bar. Por enquanto somente bares de Poá terão acesso à novidade.

Este é um belíssimo exemplo de estratégia mercadológica. A ação tende a gerar mídia espontânea, colaboração e fidelização de seus clientes e concretização do posicionamento da marca na mente de seus consumidores. Ao incentivar a interação e a revitalização da ambiência dos botecos a Polar assume o papel de promover experiências mais do que simplesmente vender cervejas.

Abaixo segue o vídeo de promoção do Anulador de Celular.


terça-feira, 13 de agosto de 2013

CHEFE OU LÍDER

Vi esta imagem e achei tão importante quanto pertinente. Por isso resolvi divulga-la aqui.

No primeiro quadro mostra o Chefe tradicional, muito comumente encontrado ainda nas empresas atuais, este perfil estar por desaparecer, pois percebemos que não condiz mais com as boas práticas de gestão. No segundo temo o "Líder'', figura que norteia as ações de seu grupo ou empresa e geralmente se lança à frente de suas decisões.

Vejam e reflitam sobre a imagem. Você tem um "Chefe" ou um "Líder"? 



sábado, 20 de julho de 2013

REDES SOCIAIS X MÍDIA SOCIAL


Muita gente ainda confunde os dois termos, e os usam quase sempre como sinônimos, mas pudera, haja vista que mesmo no cenário acadêmico cientifico não conseguimos chegar a um paradeiro definitivo sobre os citados termos.

Há correntes que defendem que as ferramentas de mídias sociais são as próprias redes socais, outras dizem que hora as mesmas ferramentas se comportam como redes, noutras como mídia social e a que defendo e sigo, reza que redes sociais são interações humanas no plano real e não devem ser confundidas com as mídias sociais que são as ferramentas virtuais que propiciam as mesmas interações humanas virtualmente.

O homem é um ser social, e vive em estrutura de redes desde os primórdios. Disto todo mundo sabe. Mas você saberia me dizer quais estruturas foram estas? Como se formaram e exemplifica-las? Como e por que surgiram as famosas mídias sociais?

Vamos lá. Vivemos o período histórico conhecido como Contemporaneidade, ou, Idade Contemporânea.  Em que há (ainda) barreiras culturais, linguísticas e de fronteiras. Dentro de cada fronteira, um país e dentro de cada país suas leis, códigos e poderes regentes. Portanto cada país é um centro de poder e como possuímos quase duzentos países no mundo podemos dizer que temos, dentro de uma conjuntura mundial, uma estrutura de poder descentralizada, ou seja, dividida em vários centros. Outro exemplo que podemos usar são as Cidades Estados gregas. Dentro do império Grego existiam várias cidades que eram independentes, possuindo suas próprias leis, culturas e poderes, muitas vezes guerreando entre si. Este é outro exemplo de poder/rede ou sistema descentralizado.

Outro sistema de redes que reconhecemos é o Centralizado, que ao contrário do ultimo citado condensa o poder/conduta ou gerencia em um único ponto, cidade ou pessoa. Como exemplo podemos citar os Impérios antigos, como o império Romano, que possuía a figura do Imperador acumulando muitas vezes os três poderes em si ou mesmo chegando a extremos de acumular também poderes religiosos como no império Bizantino onde o Imperador possuía também o poder de regular a doutrina seguida por seu povo. Traduzindo em miúdos, centralização é fluência das relações humanas, ou rede social humana em um único ponto.

Sistema distribuído. O sistema distribuído é o sistema regido pelas leis espontâneas das relações, é um sistema de auto regulação de redes, onde cada ponto ou indivíduo tem sua função determinada quase que intuitivamente e aceita ou não espontaneamente pelos outros interessados. Dentro de um cenário político social seria o que podemos chamar de Anarquismo, na economia o NeoLiberalismo, etc. Um sistema distribuído seria em síntese um sistema sem hierarquia, espontâneo e orgânico. Em termos de geração de conteúdos, vivemos hoje uma experiência de geração descentralizada, a informação deixou de ser produzida por poucos (grandes jornais, editoras, agencias televisivas e de radiodifusão) para ser produzida por muitos (praticamente qualquer pessoa que tenha acesso a internet, através de blogs, microblogs canais de tvonline, etc). Ou seja não é mais de poucos para muitos (descentralizada) e sim de muitos para muitos (distribuída).


As Redes Sociais, à luz da corrente de estudos que sigo, caracteriza-se sob o cunho das interatividades sociais no plano real, seja por sistemas centralizados, descentralizado ou distribuído. É a interação entre os pontos ou pessoas da rede que forma a Rede Social, e é ali que se encontra a essência dela. Resumindo, a Rede Social existe no plano real e é a interação entre as pessoas ou pontos que a compõe e não as pessoas e os pontos em si.

Mídia social é a ferramenta que propicia a circulação e a interação de interesses e conteúdos entre os vários pontos (pessoas) de uma rede, e atua majoritariamente hoje no ambiente virtual. Há sites que buscam a tradução das relações de Rede Social para o ambiente virtual, são os chamados sites de relacionamentos. Lá é possível participar de comunidades de interesses comuns, trocar mensagens instantâneas, produzir, difundir e absorver conhecimento, ou seja, interagir. Mas vale lembrar que Mídias Sociais formam uma ferramenta de uma Rede Social e não o contrário. Assim como conferencias telefônicas, grupos de discussão por e-mails ou cartas, etc, que foram ferramentas importantes de interação no período anterior aos sites de relacionamentos.

Vale lembrar que esta é uma interpretação e definição muito particular dos termos e conceitos aqui discutidos. Não tendo, portanto este post, qualquer valor acadêmico ou cientifico.


Elvis Lima Palacio 



segunda-feira, 15 de julho de 2013

RIVAIS NO MERCADO, ALIADAS NO POSICIONAMENTO


Este post tem seu conteúdo advindo unicamente de minhas interpretações e observações aliadas a conhecimento empírico e trata do posicionamento de marca de duas famosas marcas de cervejas brasileira líderes de mercado, portanto, este post não possui nenhum caráter acadêmico.

Nos acostumamos a ver campanhas publicitárias das duas maiores marcas cervejeiras no horário nobre das telinhas, e quase todos sabemos que a Skol e Brahma pertencem ao mesmo grupo empresarial. Dado isso é correto afirmar que as duas são concorrentes de mercado? E como elas se posicionam no mercado consumidor brasileiro?

As duas marcas acima citadas pertencem ao mesmo nicho de mercado e dividem share (participação) de mercado, por isso sim podemos afirmar que elas são concorrentes de mercado lotadas no setor de cervejas Pilsen. Mas, porém, as duas marcas não assumem o mesmo posicionamento de marca, ou seja, a mesma percepção de mercado na mente de seus clientes. Enquanto uma cerveja é claramente direcionada para um público jovem, no caso a Skol, a outra, Brahma, procura seduzir o público mais adulto. Isso é facilmente reconhecido em suas campanhas de publicidade.

Reparem que a Skol aborta prioritariamente temáticas como encontro entre amigos, churrascos, celebrações, praias e a luz do dia, quase todos os atores das campanhas são jovens envolvidos em atividades tipicamente jovens, mostrando claramente como ela quer ser percebida pelo público e para quem é direcionada.

Enquanto que os comerciais da Brahma se passam, em sua maioria, dentro de bares, em clima de reuniões e ambientes noturnos, tendo personalidades associadas às suas campanhas, como Zeca Pagodinho e Ronaldo. É uma forte patrocinadora do futebol brasileiro e está sempre aliada a divulgação deste esporte.  

Notem que as duas são sim concorrentes de mercado, mas, porém atuam juntas em dois nichos de percepção e posicionamento de marketing. Uma direcionada ao público jovem e a outra ao público de mais idade. Reconhecemos, pois, nestas ações, planejamento e uso do Branding já abordado aqui no blog e de uma de suas vertentes que é o Share of Mind.

Vale lembrar que em épocas comemorativas e/ou de grandes eventos as ações de publicidade de qualquer marca e setor tendem a convergir para o mesmo tema. Exemplo: Copa do Mundo de Futebol, Carnaval, etc.

Espero ter explanado simples e corretamente minha percepção particular nas estratégias das duas maiores marcas cervejeiras do Brasil. Lembrando que este post é fruto de puro e exclusivamente de percepção particular, não tento feito quaisquer pesquisas que comprove.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O QUE É MARKETING AFINAL?

Mas afinal o que é marketing?

Já vi muito por ai empresas que se dizem especializadas em marketing, tais como “Fulana Marketing e Eventos” ou até mesmo pessoas declarando que são responsáveis pelo marketing de uma loja ou empresa ao pautarem suas ações somente em produção de outdoors e panfletos.

A principal confusão com o nome “marketing” ainda envolve publicidade. A publicidade é uma das ferramentas do marketing, só que de tão complexa e importante merece ser analisada, estudada e desenvolvida separadamente.

Pois bem, vimos que marketing não é publicidade, o que é marketing então?

Na visão de Kotler: "Marketing é um processo social e administrativo através do qual indivíduos e grupos obtém aquilo que desejam por meio da criação e troca de produtos e valores."

Já para Cidália Tojeiro: “Marketing é um processo administrativo que, através da compra e venda - mercado, torna possível a satisfação do cliente e a lucratividade da empresa.”

No portal Wikipedia encontramos a definição: “Marketing é o processo usado para determinar que produtos ou serviços poderão interessar aos consumidores, assim como a estratégia que se irá utilizar nas vendas, comunicações e no desenvolvimento do negócio.”

Portanto podemos concluir que o marketing é tudo que envolve produtos ou serviços e sua comercialização. Quando digo tudo é tudo mesmo.

Quando pesquisamos mercado para identificar oportunidades de negócios, concepção de produtos ou serviços estamos fazendo uma pesquisa de marketing. Quando ouvimos nossos clientes sobre seu nível de satisfação com nossos produtos ou serviços estamos fazendo marketing. Quando estudamos a conjuntura cultural, econômica e politica de um mercado para não cometer gafes no lançamento de um produto estamos fazendo marketing.

Existem várias variantes de marketing quanto possível, algumas usando a terminologia de forma leviana e incorreta. Mas entre as mais conhecidas podemos citar. Marketing direto, marketing de relacionamento, marketing pessoal, marketing multinível, etc.

Em inglês “marketing” deriva de “market” que significa “mercado”, então “marketing” pode ser compreendida como o uso do mercado ou na minha preferencia “mercadologia”.

O marketing, como todas as ciências evoluiu bastante desde o seu advento. Ele já foi orientado somente a produção, depois vendas, clientes e agora social. Mas isso é tema para outro post.

Espero ter elucidado de forma simples o conceito desta ferramenta fundamental para a sobrevivência de qualquer organização nos dias atuais.


FIM

terça-feira, 9 de julho de 2013

O QUE É BRANDING?



BRADING

Estudando sobre o assunto para refinar meus conhecimentos sobre o branding a fim de fidelizar ao máximo o presente post com a realidade conceitual do conteúdo referido descobri que entre muitas coisas, o termo vem sendo usado muito ambiguamente por agencias e profissionais que não dominam a matéria. 

Para balizar a essência do branding usaremos conceitos de algumas fontes diferentes. Para Wikipédia Branding é: o trabalho de construção e gerenciamento de uma marca junto ao mercado., já para Guimarães (2003) “o branding é uma filosofia de gestão de marca, ou seja, uma maneira de agir e pensar sobre uma determinada marca”.

Então podemos concluir que o real significado de branding pode ser condensado em um termo, ‘gestão de marca’. E apesar de ser simples de explicar é muito complexo de aplicar.

Já que definimos e compreendemos o real significado do branding e vimos que nada mais é do que a gestão de marca, vamos compreender agora o que é marca.

MARCA

         Marca é uma representação dos valores e conceitos de uma empresa ou produto, podendo assumir diversas formas como logotipo, símbolo, música, etc. É através de uma marca que identificamos de maneira imediata uma determinada empresa ou produto das outras no mercado. Uma marca serve substancialmente para “demarcar terreno” no mercado. 

            A marca é de fundamental importância, pois é ela que vai transmitir a promessa de soluções, seu diferencial dentre outras marcas, entre outras coisas. Neste contexto, uma marca que abarca tantos atributos acaba por possuir uma personalidade, e como tal deve ser dirigida aos objetivos desejados, como mantê-la permanentemente contemporânea no contexto social e cultural do mercado onde está inserida. Á esta dirigibilidade de marca e seus conceitos que damos o nome de gestão de marca ou branding.

          As marcas evoluíram muito desde a revolução industrial à nossa condição atual de capital intelectual, mas não cabe a este post abordar e descrever esta evolução, deixando assim para outra oportunidade a elucidação do assunto.

IMPORTANCIA DO BRANDING

            Onde podemos perceber a importância de um excelente branding? Por que investir em uma gestão de marca? 

  Darei alguns exemplos dos motivos pelos quais é importante investir em gestão de marca. 

            Vamos usar como exemplo a empresa Google que hoje tem valor de mercado aproximado a US$ 52,132 bilhões (dólares). Estima-se que seus ativos tangíveis não valham mais que 10% deste valor. A gigante de refrigerantes Coca-Cola vale algo em torno de US$ 34,205 bilhões, e seus bens tangíveis não passam de 30% do seu valor de mercado. 

            A diferença entre valor de mercado e valor das somas dos ativos tangíveis é o que podemos chamar de valor da marca.

             Quando uma marca ganha valor de percepção junto a seu público consumidor ela passa a ter o diferencial competitivo mais importante do mercado atual, que é a fidelização do cliente. Sempre bato na tecla que no cenário mercadológico atual a maioria absoluta dos produtos possui qualidade similar, deixando então a cargo do poder de envolvimento das marcas definirem a preferência de escolha.

RESUMINDO    

           Este post visou somente a elucidação e o esclarecimento dos conceitos de branding, não sendo, portanto, apropriado a discutir e mostrar técnicas de execução do mesmo, deixando isso  para um próximo post. 

             Lembrem-se sempre, a marca tem as características e o valor que o consumidor percebe e nem sempre a que a agencia ou o profissional de branding planeja e programa.

                Fim.