Qualquer
organização que queira se manter a vista dos seus consumidores precisa estar
online, algumas até só existem neste ambiente virtual como o exemplo do site de
compras coletivas Peixe Urbano. Acontece que o mundo online é tão bom para
fazer publicidade quanto perigoso, pois constitui uma via de mão dupla, onde
tanto a empresa pode publicar suas campanhas online para obter share como o consumidor pode reclamar
pelo mesmo meio de seus produtos ou serviços, dando, portanto uma audiência
negativa a empresa. E quando um produto ou serviço e exposto “pejorativamente”
na mídia por humoristas, o que fazer? Acredito que revidar com humor é a melhor
resposta, dando mais leveza ao assunto . Foi assim que o Peixe Urbanoreverteu a critica em oportunidade, gerou mídia
espontânea e simpatia do público.
Veja o vídeo
abaixo do site Porta dos Fundos onde faz humor com a mecânica de funcionamento
do Peixe Urbano.
Em resposta o Peixe Urbano publicou o seguinte post em
sua FanPage.
Quando vemos um comercial de TV e depois buscamos nossos laptops para entender mais sobre o
produto, quando precisamos de ingredientes específicos para um prato e usamos
buscadores de internet para descobrir onde podemos encontrar o mais próximo possível
de nós ou quando queremos saber mais detalhes daquela pessoa que desejamos
conhecer pessoalmente antes do fato, estamos praticando o Z-MOT, sigla em inglês
para ‘Momento Zero da Verdade’.
Vamos entender como ocorria uma compra antes do advento da
internet e compará-los a momentos atuais.
Numa compra tradicional passávamos por três passos
clássicos, sendo eles; estímulo, prateleira e experiência. O primeiro passo, estímulo, traduz à publicidade do
produto (cartazes, comerciais de TV, peças de revistas ou jornais) tornando-se
público a oferta do produto bem como algumas especificações do mesmo. Após o
estímulo vem a fase da prateleira, primeiro
momento da verdade,onde o produto
anteriormente exposto pela mídia situa-se lado a lado dos concorrentes. E por
último a experiência, só ai, no segundo
momento da verdade é que saberemos se o produto realmente entregou o que
prometeu, ou seja, uma experiência satisfatória.
O ZMOT (momento zero da verdade) interpôs-se entre o
estímulo e o primeiro momento da verdade.
Não temos mais tempo de sair procurando e pesquisando preços
de produtos ou de perguntarmos a todos os conhecidos quais suas opiniões sobre
o mais novo lançamento automotivo para decidirmos uma compra. Pense bem, você
deve lembrar que faz pesquisas sobre serviços ou produtos quase diariamente em
seu celular. As opiniões e conceitos
pessoais, o boca a boca de antes, hoje podem ser arquivamos e publicados, e
assim como antes, atualmente tem uma influência enorme sobre a escolha deste ou
daquele produto.
Quando buscamos informações, recomendações, localização ou
preços de produtos antes de chegarmos as prateleiras através de tablets, celulares, computadores, ou
qualquer dispositivo conectado a internet dizemos que tivemos o Momento Zero da Verdade.
Através deste conceito, podemos justificar os maciços
investimentos em geração e gestão de
conteúdo das grandes corporações para a internet.
Você está lá, no Momento Zero da Verdade?
Abaixo segue vídeo da Google abordando o assunto. Em Inglês.