segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

CONCORRÊNCIA PERFEITA


Vamos falar de mercado? Ou, melhor dizendo, o que seria ideal de mercado, a concorrência perfeita

Concorrência Perfeita é quando existem tantos fornecedores do mesmo produto ou serviço para uma demanda tão grande que um só fornecedor ou cliente não seja capaz de influenciar este mercado. A principal característica de um mercado onde há concorrência perfeita é a liberdade para entrar e sair do mesmo. 

Hipoteticamente se meu vizinho estiver lucrando muito com a venda de limonada na porta da casa dele, eu, observando tamanho lucro posso pôr, na hora que quiser, uma barraca de limonada na frente de minha casa também. Por sua vez mais dois vizinhos nossos fazem o mesmo. Então o primeiro vizinho que cobrava um preço alto, se vê obrigado a baixar o preço para se manter no mercado. Repentinamente mais 20 vizinhos fazem o mesmo, até virarmos a rua oficial das limonadas na cidade. Quando formos muitos e chegarmos no ponto ideal de demanda e oferta, qualquer um que subir o preço simplesmente vai perder vendas e falir, e qualquer um que baixar demais vai perder lucro e falir também, e qualquer barraca de limonada poderá substituir a outra que por acaso saiu do mercado. 

Pois bem, imagine você se fosse simples iniciar um posto de combustível e não houvesse tanta regulação sobre ele? Imagine só se pudéssemos iniciar uma empresa de telefonia celular e não tivéssemos que passar pelo crivo criminoso da ANATEL? Sem a excessiva regulação do ESTADO teríamos mais e mais concorrência em todos os mercados, pois seria simples entrar nele e sair também, forçando assim a serviços tanto melhores como mais baratos. Onde já vimos isso? Uber, AirBNB, Netflix, feira livre, etc. 

Quando o estado tenta "proteger"o consumidor, impondo regras para o mercado, na verdade ele está beneficiando que já atua nele, protegendo-o de novos entrantes e lhes dando reserva de demanda/mercado. Estas empresas podem assim, se dar ao luxo de não investir em melhorias e mesmo assim manter os preços altos, você terá poucas opções mesmo.

Órgãos de regulação como ANATEL, ANAC, ANAEL, etc e de defesa do consumidor como PROCON na verdade prejudicam os consumidores. Consumidor se beneficia de liberdade de escolha, de opções e de concorrência. 

Somente a concorrência defende e protege o consumidor.

Elvis Lima Palacio
15/01/2017

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

QUANTO CUSTA UM SERVIÇO ESTATAL?



No ultimo dia 18 do mês de dezembro foi publicada uma matéria no qual mostrava um prejuízo acumulado por estatais federais, onde foram feito aportes na ordem de 122 bilhões de Reais e que geraram retorno de pouco mais de 89 bi.

Não vou traçar um diagnóstico preciso dos problemas que levaram a este (para variar) prejuízo, prefiro analisar quanto realmente custa um serviço ou produto de uma estatal que gera prejuízo.

Muitos dizem que a razão de ser de serviços púbicos é promover a acessibilidade aos menos afortunados, mas o que poucos se atém é o que Bastiat chamava de economia que se vê e que não se vê. São justamente os mais humildes os maiores financiadores destes mesmos serviços. A grande questão é o que acontece entre o espólio dos poucos recursos que os mesmos tem e a oferta efetiva dos serviços públicos.

Vamos usar como exemplo o transporte público, se uma empresa pública for a responsável por transportar via ônibus a população de determinada cidade, cobrando sempre um preço módico por viagem, por exemplo 1 real, mas a mesma apresenta no final do exercício 50 milhões de reais de prejuízo e ano após ano ela continua operando e dando prejuízo, isso significa somente uma coisa, alguém está bancando o prejuízo. Neste sentido é que entendemos o motivos de se pagar IPTU numa casinha de cachorro no jardim de uma casa ou no absurdo imposto embutido nos combustíveis. Aquela passagem nunca custou 1 real, esta é a economia que se vê, a que não se vê a que faz você pensar duas vezes antes de sair de casa com seu carro por que não suportar mais o preço absurdo do combustível. (O exemplo acima é baseado em fatos reais de uma empresa pública).

Se esta empresa de ônibus for privada e der tal prejuízo só lhe resta melhorar seus processo para manter o preço ou subir até o ponto que a torne viável operar, uma vez com os preços mais altos tornando-a ainda inviável é hora deste mercado ser repensado e trabalharmos em outras soluções, como a economia compartilhada. Assim nascem e morrem mercados, sempre dando lugar a outras soluções mais exatas, enxutas e acessíveis, foi assim que a vela deu lugar a lâmpada.

Da próxima vez que formos contra a privatização de estatais, pensemos melhor, "quanto realmente custa este serviço", pois ele pode estar custando não VALOR EM MOEDA e sim A DIGNIDADE DE ACESSO a estas ou outras soluções mais eficientes.

19-12-17
PALACIO

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

O REALISMO MÁGICO DA POLÍTICA BRASILEIRA!



O Realismo Mágico é uma escola literária endêmica da América Latina. Ela consiste em unir o universo mágico, o fantástico ao real no comportamento das coisas, como se o entrelaçar de ambos fosse absolutamente normal. Isso parece ser uma característica corrente do povo latino-americano e que reflete noutras áreas como a política por exemplo.

No Brasil vemos absurdidades como a constituição de 88 que prega e doutrina o estado como sendo o completo responsável pelo sujeito, onde o estado é que deve cuidar da saúde, segurança, previdência, educação, etc. Visto de fora, por uma cultura evoluída, tem-se a ideia que o brasileiro é incapaz, um completo dependente intelectual dos agentes do estado, mas, contraditoriamente este sujeito intelectualmente anêmico, qual deve ser dependente do Estado, tem capacidade suficiente para entender toda a suposta complexidade da mecânica estatal a tal ponto de escolher entre os seus, alguns dirigentes para tal. Isso é ao mesmo tempo ridiculamente fadado ao fracasso (como se vê em nosso país) e misterioso em sua simplicidade de perceber isso e mesmo assim ser defendido.

Não precisamos do Estado regulando nossas vidas e nossas trocas voluntárias, não precisamos descarregar a maior parte de nossos esforços no cofre “público” sob a finalidade de recebermos de volta benefícios. Temos e sempre tivemos a capacidade de decidir ali no ato o que é melhor para nós. O indivíduo e cada decisão, de cada um, juntando-se a todas as demais formam o corpo que dirige a sociedade, não o contrário.

Especialmente sob as torturantes falácias demonstradas todos os dias por Lula (jurando inocência), Temer e suas suposições de unidade política para defender suas intervenções e a ração dos meus sócios, vejo que o REALISMO MÁGICO está cada vez mais presente em nosso país.

por: PALACIO

quarta-feira, 9 de março de 2016

HUMANISMO ARTIFICIAL






É sabido por todos que as marcas se aproximam de esportistas e os patrocinam para agregar valor de imagem a seus produtos. A patrocinadora de Rolando Fenômeno prestigiou sua capacidade interminável de se reconstruir depois de ser dado várias vezes como acabado pro futebol. Esta Imagem já não pode ser obtida do complicadíssimo Adriano Imperador.  Cada um tem sua imagem (a do Beckham por exemplo é uma bela imagem, rsrs) e as marcas precisam dela emprestadas para se humanizarem e não ser somente um logotipo e números contábeis. Obviamente os vários patrocinadores que apoiavam Maria Sharapova (linda S2, S2, S2) o fazia para buscar pra si a imagem de obstinação, competência e competitividade, Maria começou a jogar com apenas quatro anos de idade na Rússia e aos seis foi levada para os EUA e foi preparada para ser uma campeã. Infelizmente ela não se ateve a uma mudança na regulação do mecanismo antidoping, ingeriu uma substancia através de um remédio que a partir de janeiro do ano corrente passou a ser proibida e foi pega. Veio a publico, assumiu o erro, pediu desculpas a todos os seus fãs e deixou claro que quer uma chance de voltar por cima no esporte. 

Quase nenhum ser humano na terra vai conseguir chegar onde ela chegou no tênis profissional, quase nenhum ser humano tem o nível de profissionalismo desta mulher, mas como TODOS os seres humanos ela errou, só que diferente da maioria ela teve a humildade de assumir o erro e não inventar historias mirabolantes para explicar o vacilo. O que me parece contradição neste momento são as marcas deixarem de apoiar uma atleta como esta, justamente num momento difícil como este. Eu sou administrador de empresas e atuo exatamente com gestão de marca. Sou de uma nova corrente que crê na humanização das empresas. Como gestor de marketing de uma das grandes marcas que a abandonou eu faria absolutamente o contrario, a apoiaria incondicionalmente, bancando campanhas a favor dela, inclusive. Parece-me extremamente contradição exaltar os feitos quase sobre humanos no esporte desta incrível mulher para se humanizar e justamente quando ela cai, mostrando que é absolutamente HUMANA as empresas a abandonam. Este seria o melhor momento para uma marca ganhar valores de humanidade. Claro que como gestor nunca torceria por um capitulo destes na vida de um atleta, mas esta é sim uma grande oportunidade de mostrar que uma empresa, uma marca, tem dentro de si sentimentos de caridade. Ela vai voltar, espero (esperançando e esperando) que ela volte, pois acredito em duas coisas fundamentais. Primeiro, acredito na força desta incrível mulher e atleta e acredito também que um dia as marcas e empresas serão realmente humanas!       

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Amarras do Maranhão | Comunicação

AMARRAS DO MARANHÃO
Parte 1 | COMUNICAÇÃO

Hoje experimentamos uma nova esperança de desenvolvimento social, em cinquenta anos, foi a primeira vez que escolhemos em primeiro turno, um governo diferente e completamente dissociado de um clã que governava sob pretextos pessoais e egoístas nosso estado. Quase sempre buscando o benefício particular e o enriquecimento ilícito este referido clã fez do Maranhão “seu quintal” político, nos mantendo à margem das condições ideais de interação e assistência social, usando autarquias políticas em benefício próprio e tornando-as não algo diferente de um pardieiro.

Pois bem, nos parece, no entanto, que finalmente nosso Maranhão despertou de um pesadelo e já pode correr atrás do prejuízo. Possuímos muitas amarras, em todos os sentidos e amplitudes do poder de um estado que nos seguram em níveis de décadas passadas dos outros estados da federação.  A primeira a discorreremos aqui será a comunicação.

Sempre apontado com um dos fatores principais de sucesso de qualquer organização, seja ela pública ou privada, a comunicação é hoje um entrave a qualquer atividade no Maranhão. 

Não é difícil ficarmos com nossos aparelhos reduzidos a utilidade apenas de fotografar ou reproduzir músicas, pois não raro nossas operadoras nos deixam a míngua de seus serviços alternando momentos de funcionamento e ausência de funcionamento, em se tratando da qualidade de conectividade de nossos aparelhos à grande rede podemos dizer que a chamada banda larga de nossas redes 3G não chega a velocidade de internet discada da década de 90. Anexar arquivos como relatórios em e-mails e enviá-los através de nossos dispositivos móvel e impensável em pelo menos 90% das cidades do Maranhão. Não raro nos vemos numa verdadeira corrida a um ponto de internet fixa distribuída por aparelho wi-fi. No contexto geral a qualidade da comunicação seja de telefonia, seja de internet no Brasil é uma das piores do mundo e mais caras também, mas mesmo dentro do território nacional há disponíveis acessos de conexão pelo menos dez vezes melhor que em nosso estado. Então o que nos faz ficar tão atrás neste quesito?

A resposta é simples. A completa ausência da mão invisível do governo na regulação e controle movida por uma óbvia conivência com a situação permite entre outras coisas o monopólios de serviços básicos como o referido no texto.  Temos hoje em praticamente quase todo território maranhense apenas uma opção de internet banda larga fixa. Não há concorrência, somos vítimas de um sistema montando para propiciar lucratividade a um grupo empresarial da comunicação. Não havendo concorrência, tal grupo simplesmente se recusa a investir em qualidade, expansão e manutenção do serviço. Não raro vendem velocidades de conexão que nunca entregam e temos simplesmente que aceitar os desmandos desta operadora. Em estados vizinhos tive a experiência de experimentar internet residencial compartilhada mais veloz do que nossas melhores opções de pacotes de velocidades para empresas aqui em nosso estado. Há em outras unidades federativas vizinhas a nossa, várias opções de contratação do referido serviço, o que as obrigam a entregar o que vendem e principalmente zelar pela qualidade.

Anexos como relatórios de produção, vendas, mercado, movimentos financeiros, informações de posicionamento logístico, entre outros habitualmente possuem grande volume de informações computacionais, falamos em arquivos na ordem de gigabytes, que são diariamente enviadas e recebidas por filiais industriais e suas matrizes para conferencia e ajustes funcionais em uma organização. Como nosso atual nível de comunicação demora-se horas para enviar ou receber tais arquivos, quando se deveria levar minutos no máximo. Como uma indústria se instalaria em um estado cuja comunicação é um dos entraves? Como atuar em um local qual não raramente fazer uma simples ligação é algo dificílimo?

É preciso abrir o mercado para nossas empresas de comunicação atuarem em nosso estado, investir em estrutura básicas, incentivar e principalmente punir monopólios de empresas que agem aqui em desuso com a lisura que seus consumidores merecem.

Precisamos de fibras óticas rasgando todas as cidades, elevar nossos níveis de comunicação, dar acessibilidade às comunidades mais humildes, entregar dignidade de vida a todos os maranhenses para que eles sintam-se inseridos no contexto da era que vivemos e não em décadas passadas.

O Maranhão pode, merece e tem plenas condições de se tornar um dos melhores estados de nosso país.


Somos pelo Maranhão, acima de tudo por que o amamos infinitamente.   

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Repostando um artigo muito pertinente de Mateusz Grzesiak tirado do Portal administradores.com.br

As 10 tendências sociais e psicológicas que vão revolucionar o mundo dos negócios nos próximos anos

A era das organizações que gerenciam hierarquias ao invés dos verdadeiros níveis de habilidades dos funcionários está chegando ao fim

É estimado que aproximadamente 70% de todas as decisões de compras são tomadas de acordos com as chamadas ‘normas sociais’, ou ‘as decisões das outras pessoas’. Isso significa que a maioria das escolhas que os consumidores fazem estão pouco relacionadas com o que eles realmente querem ou precisam, e essa influência cultural tem um papel chave nas maneiras de pensar dos indivíduos.
Com a chegada da era das mídias sociais, o mundo se tornou uma enorme e única mente coletiva que é guiada, como toda comunidade, por leis invisíveis. Abaixo está a lista das 10 maiores tendências que estão afetando essa mente coletiva.
1. Vendendo histórias
Você já notou as mudanças consideráveis nas propagandas, principalmente nos anúncios online? Dove te encoraja a se aceitar e a Always está tentando fazer as pessoas mudarem a maneira como elas pensam a respeito das mulheres. Os maiores jogadores do mercado estão vendendo ideias, ou histórias, com as quais as pessoas podem se identificar. A cegueira de anúncios (seu cérebro de alguma maneira ignora anúncios pagos nos websites) está limpando o caminho para o marketing de conteúdo que educa os consumidores provendo a eles informação de valor genuíno. Conte uma história dessas para seu consumidor e faça com que ele ou ela se torne um fã e defenda sua marca, e o aumento em suas vendas vai se tornar um efeito colateral desse processo.
2. Os 4 P’s
O resultado de uma pesquisa realizada pela Mercer’s, uma das mais prestigiadas empresas de consultoria do mundo, entre um grupo de 30 mil funcionários em 17 países, revela que os maiores assassinos da motivação são a falta de respeito, a falha em perceber problemas reais e atuais, tanto quanto a “falsa democracia” (perguntar a alguém o que eles pensam sendo que a decisão já foi tomada). Hoje, os maiores vencedores são os negócios que pensam em termos dos 4 P’s: planeta, pessoas, propósito e lucro (do inglês - profit). Hoje dinheiro não importa tanto quanto costumava, porque as pessoas precisam sentir que elas são parte de algo maior que elas mesmas.
3. São as mulheres que tomam as decisões
Mulheres são responsáveis pela maioria das decisões de compras feitas por toda parte do mundo (em algumas indústrias esse número chega a 90%). Algumas empresas de relações públicas se especializaram em formular suas mensagens especificamente para refletir as necessidades femininas e seus modos de pensar. As maiores marcas do mundo já têm investido por um longo tempo nas mulheres. Harley Davidson é a líder no mercado de vendas de motocicletas para mulheres. Mais da metade de todos os clientes de hotéis são mulheres, por isso a tendência no Oeste Europeu em direção à criação de lugares ‘femininamente’ amigáveis. Em Viena, na Áustria, planejamento de gênero tem levado a mudanças de infraestrutura para facilitar para as mulheres viverem na cidade.

4. Habilidades suaves são preferidas (ex: comunicação, liderança, inteligência emocional)
Para empregados americanos, inteligência emocional (QE) é três vezes mais importante que lógica (QI). Em situações onde dois médicos estão aplicando para um trabalho no mesmo hospital se um deles é melhor em termos de relacionamento com pessoas, então mesmo que ele ou ela não tenha certo conhecimento ou expertise, ele ou ela tem mais chance de conseguir o emprego do que o colega com maior educação formal, mas piores habilidades de comunicação. Novos empregos baseados nessas habilidades suaves têm surgido, como coaches, vendedores de elite, palestrantes motivacionais e grandes líderes. Apesar de sua grande popularidade, eles ainda não são bem avaliados no nível acadêmico. Hoje em dia, empregados que não tem habilidades suaves estão sujeitos a perder na corrida do sucesso.
5. Você é um produto
Mais e mais pessoas entram em contato com você antes de te conhecer. Se eles vão te ligar ou te convidar para uma reunião no mundo real depende da qualidade da relação construída entre vocês no mundo virtual. Seja através de um website, um blog formador de opinião ou um artigo de imprensa. Hoje, todo mundo é um produto e o campo que lida com isso é chamado de marketing pessoal (personal branding). É o marketing pessoal que é o maior responsável na Polônia por abrir o caminho para alfaiates ou estilistas que fazem roupas customizadas, para fotógrafos (todas as pessoas, não apenas celebridades, precisam dos serviços deles) ou para agências de relações públicas trabalhando até para pequenos negócios. Se o mercado tem confiança na sua marca, o mercado vai te perdoar por seus erros e, através dessa perspectiva positiva, vai olhar para o que você tem a oferecer.
6. O efeito de “des-escalar”
Nunca antes os indivíduos tiveram tanto poder para influenciar como hoje. Bloggers autodidatas decidem a respeito do sucesso ou fracasso de grandes marcas, um vídeo caseiro se torna viral assistido por milhões de pessoas e um crítico (hater) teimoso tem o poder de dar muita dor de cabeça para uma pessoa bem conhecida e querida. Enquanto há 20 anos atrás as pessoas eram encorajadas a investir em tamanho e crescer cada vez mais, hoje o efeito de “des-escalar” surgiu, significando que os menores podem fazer as mesmas coisas que os maiores, mas os menores tem mais mobilidade e são mais rápidos.
7. A mente global
Hoje, não é suficiente ser brasileiro para ser capaz de ser bem sucedido no mercado. Times internacionais são cada vez mais a regra, não a exceção. As melhores práticas ao redor do mundo são descritas na internet todos os dias e estão disponíveis para qualquer um. Se você quer ser bem sucedido globalmente, você precisa se enxergar mais como um cidadão do mundo, não um cidadão do seu país. Com a abordagem americana de marketing, o jeito Alemão de gerenciar e o empenho polonês, o sucesso vem mais rápido.

8. Comunicação consciente
De acordo com algumas pesquisas, habilidade de comunicação é responsável por 85% do resultado. Os líderes hoje são pessoas que tem a habilidade de comunicar suas ideias precisamente, de ouvir aos outros sem interromper ou se opor à suas opiniões, e são aqueles que preferem coaching do que imperiosidade, que escolhem não manipular os outros e não fofocar. Eles sabem perguntar corretamente e como construir plataformas de comunicação comum. Eles não se referem ao passado e eles formulam seus objetivos de uma maneira positiva, mensurável e motivadora.
9. Agilidade ao invés de estrutura
A decisão vai passar primeiro pelo departamento de pesquisa de mercado, para depois ser analisada e aprovada pela direção, certo? Esse era o caso no passado, mas dada a velocidade de mudança do mundo contemporâneo, não existe tempo para gastar seis meses para tomar uma decisão. Times precisam estar prontos para tomar decisões rapidamente e flexibilidade é considerada uma prioridade nas pesquisas das habilidades do futuro. O slogan do futuro é: Esteja preparado para o que você pode se preparar, mas esteja pronto para tudo. Eficiência e velocidade (agilidade) ultrapassaram tamanho e estrutura.
10. “Nós” é maior que “Eu”
A era das organizações que gerenciam hierarquias ao invés dos verdadeiros níveis de habilidades dos funcionários está chegando ao fim. Numa organização dessas, um gerente razoável, por medo, nunca contrataria um gerente excelente, e o que é pior, sabotaria o desenvolvimento do seu próprio time por medo de perder seu cargo. O futuro pertence às organizações que fizerem seus times felizes (pesquisas mostram que empregados felizes fazem mais dinheiro para seus empregadores) e a chefes que se desenvolvem junto com seus funcionários, nunca limitando seu potencial. “Nós” deve ser maior que “Eu”.

 

domingo, 8 de setembro de 2013

PEIXE URBANO REVERTE EFEITO NEGATIVO DE VÍDEO DE PORTA DOS FUNDOS COM HUMOR E INTELIGÊNCIA

Qualquer organização que queira se manter a vista dos seus consumidores precisa estar online, algumas até só existem neste ambiente virtual como o exemplo do site de compras coletivas Peixe Urbano. Acontece que o mundo online é tão bom para fazer publicidade quanto perigoso, pois constitui uma via de mão dupla, onde tanto a empresa pode publicar suas campanhas online para obter share como o consumidor pode reclamar pelo mesmo meio de seus produtos ou serviços, dando, portanto uma audiência negativa a empresa. E quando um produto ou serviço e exposto “pejorativamente” na mídia por humoristas, o que fazer? Acredito que revidar com humor é a melhor resposta, dando mais leveza ao assunto . Foi assim que o Peixe Urbano reverteu a critica em oportunidade, gerou mídia espontânea e simpatia do público.

Veja o vídeo abaixo do site Porta dos Fundos onde faz humor com a mecânica de funcionamento do Peixe Urbano.



Em resposta o Peixe Urbano publicou o seguinte post em sua FanPage.



E contou com a ajuda de seu “primo” Portal Peixereca para enfatizar a resposta e reverter a situação.




Ótimo exemplo de como reverter uma situação chata com humor e inteligência.